sábado, 27 de junho de 2015

Bibliografia, fontes de pesquisa

Bibliografia

A seguir nós apresentaremos as fontes de pesquisa que usamos na confecção deste trabalho, deixaremos os links para aqueles que tiverem curiosidade em saber mais sobre os BRICS:
 







Conclusão do grupo
 
Concluímos que os BRICS são países com grandes possibilidades de desenvolvimento. Eles apresentam economias em constante crescimento, e um ambiente propício à investimentos em indústrias, mão-de-obra e mercado consumidor. Porém, o grupo não é perfeito. Vemos, principalmente nos gráficos e tabelas, que as desigualdades sociais dos BRICS não se dão, somente, pelo crescimento econômico acelerado, como também pela relação direta entre mudanças sociais internas e desigualdades globais. Quando se prevê que os BRICS serão responsáveis por grande parte da riqueza mundial das próximas décadas, não se pode deixar de refletir o impacto de tais transformações nas questões sociais do planeta, já que quase metade da população mundial vive nos BRICS. A partir do conteúdo apresentado, podemos inferir que somente o Brasil está conseguindo aliar desenvolvimento econômico à redistribuição de renda, fazendo com que os cidadãos mais humildes sejam os principais, porém não únicos, beneficiados. Nos outros países, a distância entre ricos e pobres está cada vez maior.
No que diz respeito à extrema pobreza, China e Brasil apresentaram avanços consideráveis nos últimos vinte anos, enquanto a África do Sul ficou estagnada. Já a Índia continuou marcada pela miséria. As desigualdades educacionais e de gênero apresentaram melhora nos cinco países, mas isso não necessariamente está ligado ao desenvolvimento econômico. Em relação às desigualdades vitais, a África do Sul é o único dos BRICS onde os riscos fatais da população aumentaram.

A partir das análises desenvolvidas neste trabalho, arriscamos dizer que, se os BRICS não promoverem mudanças sociais profundas e imediatas juntamente com o desenvolvimento econômico, testemunharemos o surgimento de potências globais riquíssimas com populações pobres e sem oportunidade de mobilidade social. Desta forma, as desigualdades globais, internacionais e internas provavelmente serão ainda mais acentuadas que nos dias de hoje.

Entretanto, se os BRICS promoverem essas mudanças, mesmo que incompletas, teremos num futuro próximo grandes potências: com uma população capacitada e riquezas volumosas. A nós, resta somente esperar pelas ações dos cinco presidentes e pelo contexto geopolítico do mundo, e sofrer, seja positiva ou negativamente, com os resultados que estão por vir.      
Texto relacionado à matéria do segundo ano

Os BRICS estão, constantemente, relacionados à matéria que aprendemos no segundo ano. Eles estavam contidos diretamente aos nossos estudos quando aprendemos sobre a classificação dos países, a partir de vários quesitos. Os BRICS são, como todos sabemos, países emergentes. A ONU os nomeia de países “em desenvolvimento”, já que eles têm chances de melhorarem como potências e crescerem econômica e socialmente falando.

O grupo também está contido na matéria de multipolarização do mundo, como vemos nessa charge. 

A China, principalmente, é o pais que mais apresenta ameaças aos EUA, ela aparece em segundo lugar no ranking das maiores potências do mundo. A hegemonia americana ainda é forte, mas a presença e atuação dos BRICS é um fator que favorece o fim do absolutismo dos EUA, e a multipolarização do mundo. Já falamos sobre isso anteriormente, mas é bom frisar o assunto.
Tabelas sobre os BRICS - Análise




 Tabela 1: A taxa de alfabetização de maiores de 15 anos vem crescendo ao longo das décadas, porém não abrange 100% da população em nenhum dos cinco países (tabela 1). A Rússia é o que apresenta melhor desempenho, com 99,6% dos cidadãos aptos a ler e a escrever. Já na Índia, quase 40% da população adulta é analfabeta. No que diz respeito à média de anos de escolaridade recebida por pessoas com idade acima de 25 anos, usando a duração nacional oficial de cada nível, os índices ascenderam consideravelmente, porém ainda estão aquém dos países desenvolvidos. Estes dados mostram que os países dos BRICS ainda precisam melhorar muito, principalmente nos fatores sociais.
O Brasil apresenta o maior aumento, saindo de uma média de escolaridade de 2.6 anos em 1980 para 7.2 em 2011. No mesmo período, a média chinesa saltou de 3.7 para 7.5, enquanto na África do Sul o índice subiu de 4.8 para 8.5 anos. A população russa é, dentre os BRICS, a que frequenta o sistema de ensino por mais tempo, alcançando a média de 9.8 anos. Já na Índia, este número é de 4.4, inferior aos dados apresentados pela África do Sul e pela Rússia há trinta anos atrás. Todas as cinco potências mostraram crescimento, mesmo que pequeno, no quesito escolaridade.



Tabela 2: Apesar de aparentemente simples, a taxa de mortalidade infantil e de expectativa de vida permitem uma visão profunda das condições de bem-estar e mudanças sociais de uma população. A idade de morte de uma criança reflete a disponibilidade tanto de comida quanto de cuidados com a saúde. Além disso, a incidência de mortalidade infantil é muito mais alta em populações pobres. Sendo assim, a queda nesse índice pode indicar, também, uma melhora nas condições econômicas dos indivíduos.

Já a expectativa de vida aumenta, por exemplo, quando o sistema público de saúde dos países oferece serviços de qualidade e quando o índice de violência apresenta queda. Os BRICS vêm acompanhando a tendência mundial (tabela 2), à exceção da África do Sul que chama a atenção por apresentar piora nos dois índices. A expectativa de vida no país caiu cerca de nove anos entre 1990 e 2011, e o número de mortes entre as crianças de até cinco anos é atualmente o mesmo que o de duas décadas atrás, apresentando grande elevação no ano 2000.


Gráficos sobre os BRICS - Análise

Gráfico 1: O gráfico abaixo mostra o crescimento do PIB dos BRICS em relação ao PIB de outras potências. A China, que tem se tornado uma ameaça aos EUA atualmente, foi a potência que mais cresceu nesse quesito, com um aumento de 80% em seu PIB. O Brasil vem logo atrás, em terceiro lugar, com um aumento de quase 23% em seu PIB.  












Gráfico 2 e 3: As exportações de manufaturas explicam 65% das exportações mundiais e as agrícolas, 9,2% (os gráficos contém dados do ano de 2012). Logo o crescimento da participação de um país no comércio mundial requer melhor desempenho das manufaturas. Nesse caso, como mostra o Gráfico 3, a distância da China para os seus parceiros BRICS é marcante. Além disso, somente a Índia tem uma participação acima de 1%. O Brasil se mantém estagnado em 0,7%, assim como a África do Sul (Gráfico 3). Apesar de os BRICS serem um grupo, a China toma a liderança em muitos aspectos, indicando ser a potência que mais apresenta e poderá apresentar crescimento econômico.  

Charges sobre os BRICS - Análise

A seguir apresentaremos algumas charges, tabelas e mapas com curiosidades, detalhes e informações sobre os BRICS. Faremos a análise de todos eles.    




Charge 1:  Apresenta ironia à hegemonia dos EUA como potência. Os novos herois mundiais tomam a forma dos presidentes de cada país que faz parte dos BRICS, enquanto o icônico heroi americano,o Capitão America, se esconde atrás da multidão de repórteres e fãs. A influência dos BRICS no cenário econômico mundial é palpável, como dito anteriormente. Essa influência conjunta chega à superar singularidade a dos EUA, não os desqualificando como potência, mas sim, aumentando o grau de multipolarização no mundo.             



Charge 2: Nesta charge, vemos outra sátira com herois americanos, desta vez com o super-man. Os super herois americanos são um reflexo da própria potência. Ou a visão que a potência deseja passar para o mundo: superioridade, força, inteligência, proeza e até beleza. Quando outros países ou grupos de países são representados com os mesmos super-herois, as características que antes pertenciam somente aos EUA passam a valer, também, para o grupo, que, no caso, são os BRICS. Ocorre a equiparação, ou até superação, dos BRICS sobre os EUA.           










Charge 3: Nesta última charge, é feita a relação entre os BRICS e Os Beatles. A banda era composta por cinco rapazes, que ficou famosa rapidamente em todo o mundo. As músicas dos Beatles duram até hoje, com os fãs e bandas cover. Com os BRICS, o processo de influência mundial não é diferente. Vemos que eles têm se tornado mais conhecidos atualmente, influenciando diretamente no PIB e economia mundial. As previsões de crescimento feitas para o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul têm se concretizado. Talvez os BRICS se tornem icônicos como os Beatles, mas como potências e não como uma banda.             



Cúpulas (quarta à sexta)

A IV Cúpula foi realizada em março de 2012, em Nova Déli, na Índia.
Neste encontro, os países começaram a discutir sobre a criação de um banco de desenvolvimento. A ideia partiu do governo da Índia, como uma forma de afirmar o poder do grupo e aumentar sua influência em questões internacionais.



O objetivo do banco seria financiar projetos sobre desenvolvimento e infraestrutura em países em desenvolvimento (emergentes) e subdesenvolvidos.








A V Cúpula dos BRICS foi realizada em Durban, na África do Sul, em março de 2013. Entre as questões importantes discutidas esteve a criação do banco de desenvolvimento do BRICS.





















Realizada em Fortaleza, logo após a Copa do Mundo de 2014, os BRICS se reúnem na VI Cúpula para decidirem sobre os últimos detalhes do banco de desenvolvimento.




O banco teria uma presidência rotativa com mandato de cinco anos e a sede da instituição deverá ser em Xangai, na Chile, ou Nova Déli, na Índia. Um executivo a ser nomeado pelo país que estiver no rodízio deve chefiar a instituição.
Para evitar sobreposição de poder, os cinco sócios terão cotas igualitárias, de 20% cada. A instituição terá capital inicial de US$ 50 bilhões para investimentos em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
Além do banco, os BRICS devem criar um fundo de reservas.
A ideia é que o fundo possa ser utilizado pelos membros em momentos de necessidades financeiras. Dotado de US$ 100 milhões, os países entrariam com os seguintes aportes: US$ 41 bilhões da China; US$ 18 bilhões do Brasil, Índia e Rússia, cada; e US$ 5 bilhões da África do Sul.

A VII cúpula dos BRICS está prevista para ocorrer dia 9 e 10 de Julho de 2015, na Rússia.