sábado, 27 de junho de 2015

Tabelas sobre os BRICS - Análise




 Tabela 1: A taxa de alfabetização de maiores de 15 anos vem crescendo ao longo das décadas, porém não abrange 100% da população em nenhum dos cinco países (tabela 1). A Rússia é o que apresenta melhor desempenho, com 99,6% dos cidadãos aptos a ler e a escrever. Já na Índia, quase 40% da população adulta é analfabeta. No que diz respeito à média de anos de escolaridade recebida por pessoas com idade acima de 25 anos, usando a duração nacional oficial de cada nível, os índices ascenderam consideravelmente, porém ainda estão aquém dos países desenvolvidos. Estes dados mostram que os países dos BRICS ainda precisam melhorar muito, principalmente nos fatores sociais.
O Brasil apresenta o maior aumento, saindo de uma média de escolaridade de 2.6 anos em 1980 para 7.2 em 2011. No mesmo período, a média chinesa saltou de 3.7 para 7.5, enquanto na África do Sul o índice subiu de 4.8 para 8.5 anos. A população russa é, dentre os BRICS, a que frequenta o sistema de ensino por mais tempo, alcançando a média de 9.8 anos. Já na Índia, este número é de 4.4, inferior aos dados apresentados pela África do Sul e pela Rússia há trinta anos atrás. Todas as cinco potências mostraram crescimento, mesmo que pequeno, no quesito escolaridade.



Tabela 2: Apesar de aparentemente simples, a taxa de mortalidade infantil e de expectativa de vida permitem uma visão profunda das condições de bem-estar e mudanças sociais de uma população. A idade de morte de uma criança reflete a disponibilidade tanto de comida quanto de cuidados com a saúde. Além disso, a incidência de mortalidade infantil é muito mais alta em populações pobres. Sendo assim, a queda nesse índice pode indicar, também, uma melhora nas condições econômicas dos indivíduos.

Já a expectativa de vida aumenta, por exemplo, quando o sistema público de saúde dos países oferece serviços de qualidade e quando o índice de violência apresenta queda. Os BRICS vêm acompanhando a tendência mundial (tabela 2), à exceção da África do Sul que chama a atenção por apresentar piora nos dois índices. A expectativa de vida no país caiu cerca de nove anos entre 1990 e 2011, e o número de mortes entre as crianças de até cinco anos é atualmente o mesmo que o de duas décadas atrás, apresentando grande elevação no ano 2000.


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