Conclusão do grupo
Concluímos que os BRICS
são países com grandes possibilidades de desenvolvimento. Eles apresentam
economias em constante crescimento, e um ambiente propício à investimentos em
indústrias, mão-de-obra e mercado consumidor. Porém, o grupo não é perfeito.
Vemos, principalmente nos gráficos e tabelas, que as
desigualdades sociais dos BRICS não se dão, somente, pelo crescimento econômico
acelerado, como também pela relação direta entre mudanças sociais internas e
desigualdades globais. Quando se prevê que os BRICS serão responsáveis por
grande parte da riqueza mundial das próximas décadas, não se pode deixar de
refletir o impacto de tais transformações nas questões sociais do planeta, já
que quase metade da população mundial vive nos BRICS. A partir do conteúdo
apresentado, podemos inferir que somente o Brasil está conseguindo aliar
desenvolvimento econômico à redistribuição de renda, fazendo com que os
cidadãos mais humildes sejam os principais, porém não únicos, beneficiados. Nos
outros países, a distância entre ricos e pobres está cada vez maior.
No que diz respeito à extrema pobreza, China e Brasil apresentaram avanços consideráveis nos últimos vinte anos, enquanto a África do Sul ficou estagnada. Já a Índia continuou marcada pela miséria. As desigualdades educacionais e de gênero apresentaram melhora nos cinco países, mas isso não necessariamente está ligado ao desenvolvimento econômico. Em relação às desigualdades vitais, a África do Sul é o único dos BRICS onde os riscos fatais da população aumentaram.
A partir das análises desenvolvidas neste trabalho, arriscamos dizer que, se os BRICS não promoverem mudanças sociais profundas e imediatas juntamente com o desenvolvimento econômico, testemunharemos o surgimento de potências globais riquíssimas com populações pobres e sem oportunidade de mobilidade social. Desta forma, as desigualdades globais, internacionais e internas provavelmente serão ainda mais acentuadas que nos dias de hoje.
Entretanto,
se os BRICS promoverem essas mudanças, mesmo que incompletas, teremos num
futuro próximo grandes potências: com uma população capacitada e riquezas
volumosas. A nós, resta somente esperar pelas ações dos cinco presidentes e
pelo contexto geopolítico do mundo, e sofrer, seja positiva ou negativamente,
com os resultados que estão por vir.
No que diz respeito à extrema pobreza, China e Brasil apresentaram avanços consideráveis nos últimos vinte anos, enquanto a África do Sul ficou estagnada. Já a Índia continuou marcada pela miséria. As desigualdades educacionais e de gênero apresentaram melhora nos cinco países, mas isso não necessariamente está ligado ao desenvolvimento econômico. Em relação às desigualdades vitais, a África do Sul é o único dos BRICS onde os riscos fatais da população aumentaram.
A partir das análises desenvolvidas neste trabalho, arriscamos dizer que, se os BRICS não promoverem mudanças sociais profundas e imediatas juntamente com o desenvolvimento econômico, testemunharemos o surgimento de potências globais riquíssimas com populações pobres e sem oportunidade de mobilidade social. Desta forma, as desigualdades globais, internacionais e internas provavelmente serão ainda mais acentuadas que nos dias de hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário